sexta-feira, 26 de junho de 2009


LUCRO CERTO!

Imagine morar numa casa que aproveita a luz do sol, a água da chuva, recicla seu lixo orgânico e geram, com ele adubos, e que não polui o meio ambiente com esgotos domésticos e outras coisas mais que tão frequentemente encontramos nas grandes cidades pelo mundo a fora.
Agora, imagine os benefícios advindos de se morar em casas sustentaveis e que gerem recursos para seus moradores através da venda do excesso de adubos, da redução das contas de água e de luz elétrica e que, ainda por cima, sejam extremamente confortáveis e aconchegantes; mesmo no calor ou no frio.
Pois é, todos esses benefícios podem ser extraídos das casas sustentáveis. E, se por si só, não forem suficientes para transformarem essa nova forma de construir e de projetar casas uma realidade cotidiana para todos os habitantes de nosso planeta; é porque algo de muito errado está acontecendo conosco.
É claro que os custos de construção das casas sustentáveis são, em média, trinta por cento maiores do que os custos envolvidos na construção de uma casa pelo método tradicional. No entanto, se analisarmos mais de perto e com mais atenção, veremos que esse custo inicial maior, se refletirá num ganho posterior considerável que pode superar com folga qualquer elevação de valores que se experimente na época da construção das casas sustentáveis.
Por isso mesmo, é estranho observar que mesmo nos grandes centros urbanos (teoricamente onde mais se precisa delas) as casas sustentáveis ainda são uma exceção e são vistas como algo “diferente” e “aberrante” por muitos proprietários e mesmo engenheiros e arquitetos. O preconceito é claro e sentido quando a frase: “Isso é coisa de hippie” é ouvida quando se propõe a construção de casas sustentáveis. Só depois, com muito convencimento e com a demonstração das projeções de economia de recursos futuros e da potencialidade de obtenção de novos recursos financeiros com os subprodutos das casas sustentáveis é que elas “entram” para o mundo real.
E, o principal culpado disso é o próprio governo. Ao invés de incentivar a construção dessas casas e de reduzir impostos dos materiais certificados ou reciclados que venham a ser empregados durante a construção, muito pouco é feito nesse sentido. Para dizer a verdade, durante muito tempo e governo até tornava impossível à reciclagem e plástico, por exemplo. Não que ela fosse proibida. Mas os impostos que eram cobrados pelo material reciclado (que já havia pagado impostos em sua “vida” anterior) o tornavam muito mais caro do que o material de “primeiro uso”. Isso servir apenas para entupir nossos rios e mangues de garrafas pet. Felizmente, algum “gênio” de Brasília acordou e mudou essa realidade.
Exatamente a mesma coisa acontece com a construção de uma casa sustentavel. Alguns materiais são caros porque o governo exige uma série de tributos e de burocracias que acabam encarecendo a utilização desse tipo de material. Mas isso vem mudando e a mentalidade começa a se alinhar com o desejo dos ambientalistas. Muito em breve, será possível construir casas sustentáveis pelo mesmo custo dos imóveis comuns e isso, com toda a certeza, será a contribuição definitiva para que a construção de casas sustentáveis passe a ser a regra e, não mais, a exceção.

terça-feira, 23 de junho de 2009


quanto custa uma casa sustentável

O preço de uma casa ecológica é proporcional ao seu grau de sustentabilidade. Se o proprietário optar por tratar todos os efluentes (esgoto) para reaproveitamento da água, ela será bem mais cara porque envolverá sistema de tratamento.
O aproveitamento de águas de chuva é de baixíssimo custo e não irá encarecer significativamente a obra.
A questão de fonte de energia ( renováveis - eólica, solar ou biomassa) merece um estudo detalhado para se saber qual a melhor opção, bem como sua viabilidade que depende do local da obra. (ex.: onde há pouco vento não é aconselhável optar pela eólica.) existem aparelhos eólicos para uso de casas cujo preço é bem acessível (em torno de R$ 5.000,00 em média). A energia solar já é bastante conhecida e geralmente é usada para aquecimento de água. É facilmente encontrada no mercado. - O aconselhável é utilizar um sistema consorciado com a energia elétrica convencional.
A CONSTRUÇÃO da casa é o principal ponto. Definir prioritariamente os materiais a serem utilizados. As fundações podem ser feitas no sistema convencional- (Este blog.dará orientações detalhadas sobre o assunto.) As paredes mais econômicas são as construídas com tijolos SOLO-CIMENTO ou CONCRETO CELULAR. Pode-se fazer uma economia considerável. Cerca de 30% mais baratas que o sistema de construção convencional. (Falaremos sobre este assunto brevemente).

minha casa sustentável

Quando pensamos em morar bem – principalmente quando estamos decididos a construir aquela casa nova – alguns antigos desejos ainda são básicos. Antes de mais nada, esperamos que a casa seja bonita, com uma arquitetura que se destaque; que ela seja confortável, com ambientes bem iluminados e ventilados; e funcional, com a circulação entre os ambientes bem resolvida.Mais recentemente, outro item passou a integrar essa lista de desejos: a praticidade, com a utilização de materiais modernos e de baixa manutenção. Por fim, o mais novo tópico, o desejo comum do momento: nossa casa deve ser ecologicamente viável e projetada sob o ponto de vista da sustentabilidade.Até agora, no entanto, ecologia e a sustentabilidade, principalmente em arquitetura, soavam como algo alternativo, experimental, voltado somente para o futuro ou muitas vezes incompatível com beleza, praticidade, funcionalidade e conforto.Pensando nisso, um escritório de arquitetura saiu na frente e lançou no mercado uma linha de casas com um conceito ecológico e sustentável, batizada de BRA - casas ecológicas. O objetivo é atender essa crescente tendência do mercado e criar projetos de arquitetura que especifiquem materiais que não agridam a natureza, e acessórios como aquecimento solar e reaproveitamento de água da chuva, entre outros, que vão de encontro ao conceito de sustentabilidade.Os arquitetos Stocco Neto, idealizadores dessa linha, selecionaram os produtos e fornecedores após várias pesquisas entre o que há de mais avançado em conceito ambiental e criaram um visual arquitetônico que valoriza os materiais, deixando à vista o tijolo ecológico, o concreto e outros elementos, mas de modo que o conjunto tenha um estilo voltado ao rústico, mas com um aspecto agradável de se ver e de se conviver. O visual da madeira, tão acolhedor, é mantido, mas com esquadrias em PVC e decks em madeira plástica.Além disso, os arquitetos também se preocupam em desenvolver os projetos de acordo com as expectativa de cada um de seus clientes, levando em conta o espaço que irá envolver a casa e buscando manter ao máximo a topografia e a vegetação natural do terreno, o que significa, além de uma sensação mais acolhedora, um menor impacto ambiental.Portanto, hoje em dia já é possível projetar e construir uma casa ecológica com estilo, elevado padrão de conforto e beleza, e que realize todos os seus desejos. Você, sua família e sua casa de bem com a natureza.